A tuberculose é uma das doenças infectocontagiosas que mais matam no Brasil. Contudo, entre 2006 e 2015, 43 milhões de vidas foram salvas no mundo por meio de diagnóstico e tratamento efetivo que tem duração de seis meses e, se realizado de forma adequada, tem eficácia de 98%. A importância do tratamento é reforçada pela pneumologista do Hospital Cárdio Pulmonar, Eliana Matos, neste 24 de março, quando se celebra o Dia Mundial de Combate à Tuberculose.
Bahia ocupa o 3º lugar no ranking nacional de ocorrência da doença no país, atrás de Amazonas e Pernambuco. Anualmente, são diagnosticados mais de 4,5 mil novos casos no estado. Deste total, 10% não conclui o tratamento. A melhora significativa logo no primeiro mês é apontada pela pneumologista como uma das causas do abandono do tratamento.
“Os efeitos adversos dos medicamentos e questões socioeconômicas também fazem com que os pacientes desistam. Pessoas que apresentam doenças como o alcoolismo e outras comorbidades também são mais propensas ao abandono do tratamento”, pontua Eliana Matos.
Identificar os sintomas logo no início é importante para a cura. Os pacientes devem, por exemplo, estar atentos à tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento.
O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a infecção ocorra, é necessário que chegue aos alvéolos pulmonares. Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) estime que aproximadamente 30% da população mundial esteja infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, nem todos desenvolverão a doença.
A infecção ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez. A proximidade com pessoas infectadas, permanência em ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio. “Uma medida importante é o paciente utilizar uma máscara cirúrgica ou mesmo ou lenço nas duas primeiras semanas do tratamento, especialmente ao tossir”, explica a pneumologista.
O diagnóstico leva em consideração os sintomas e é confirmado pela radiografia do pulmão e análise do catarro. Ajudam a confirmar a doença o teste de Mantoux, que consiste na aplicação de tuberculina (extraída da própria bactéria) debaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.
O Cárdio Pulmonar dispõe de uma infraestrutura ampla para realização do diagnóstico como os exames de imagem, laboratoriais, broncoscopia, biópsia de pulmão e de linfonodo. “Todos esses métodos complementares tornam possível o diagnóstico preciso e ágil da tuberculose, mesmo as formas de mais difícil identificação. A equipe de Pneumologia do Hospital Cárdio Pulmonar destaca-se pelo cuidadoso manejo do tratamento dos pacientes diagnosticados, sendo referência importante na rede conveniada no nosso estado”, destaca a pneumologista Eliana Matos.
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