O suporte técnico e profissional oferecido pelo Hospital Cárdio Pulmonar permitiu a realização, de forma pioneira na Bahia, de cirurgias para retirada de tumores cutâneos a partir da “Cirurgia Micrográfica de Mohs”, método altamente eficaz e considerado o mais seguro para tratamento do câncer de pele. As intervenções, que contaram com a participação de médicos de outros estados, marcam a introdução da técnica no estado.
Desenvolvida nos Estados Unidos há mais de 20 anos, no Brasil a Cirurgia Micrográfica de Mohs era restrita ao eixo Sul/Sudeste. Foi lançada na Bahia nos dias últimos 16 e 17 com a realização de sete procedimentos no Hospital Cárdio Pulmonar (HCP). As equipes foram coordenadas pelo cirurgião oncológico Miguel Brandão, responsável pelo Departamento de Cirurgia Oncológica da AMO.
Conforme destaca o cirurgião, o HCP foi escolhido por reunir “todas as condições necessárias ao procedimento”, incluindo a indispensável presença do médico patologista e da estrutura do laboratório de anatomia patológica, garantindo a biópsia no momento da cirurgia. “Com a técnica, conseguimos examinar 100% do tecido retirado e ter o resultado da biópsia no momento da cirurgia, assegurando a eficácia do procedimento que passa a ter chances de recidivas praticamente nulas”, explica o cirurgião.
Além da patologia coordenada pelo especialista Nathanael de Freitas Jr., coube também ao Cárdio Pulmonar o suporte da equipe de anestesiologia, conduzida por Alexandre Pustilnik, além do grupo de enfermagem e de técnicos. Médicos de outros estados como Goiás, Minas Gerais e São Paulo vieram a Salvador para participar das cirurgias.
A técnica
A Cirurgia Micrográfica e Mohs permite aos portadores de câncer de pele um tratamento com alto potencial de cura, resolutividade imediata e menores danos estéticos e funcionais. A critério do médico, o método é indicado para pacientes com lesões em áreas delicadas da face, sobretudo próximas ao nariz e olhos.
A biópsia de congelação feita em toda a peça cirúrgica aumenta a segurança da intervenção e torna praticamente nulas as chances de recidiva. “A emissão do laudo da biópsia na hora indica ao cirurgião se todo o tumor foi removido e se as bordas do tecido retirado estão livres da doença”, explica Brandão.
“É uma técnica ainda pouco utilizada por ser mais demorada, minuciosa e exigir a presença do patologista e da estrutura do laboratório de anatomia patológica em sala cirúrgica”, explica o especialista Miguel Brandão.
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