Apesar de ter os riscos divulgados e associados a doenças vasculares, respiratórias e ser responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, o cigarro ainda atrai 12,6% da população baiana, segundo dados do IBGE. Além de causar prejuízos à própria saúde, os fumantes também põem em risco as pessoas com as quais convivem, aumentando a taxa de ocorrência de câncer nos cônjugues e a probabilidade de ter filhos com baixo peso e doenças respiratórias. Pensando naqueles que buscam parar de fumar, mas encontram dificuldades para abandonar o fumo, o Hospital Cárdio Pulmonar lançou o Programa de Cessação do Tabagismo, o Quebre o Hábito.
A iniciativa conta com pneumologista e psicóloga com experiência na área de cessação de tabagismo. O Quebre o Hábito, com duração total de seis meses, tem como objetivo aumentar as chances de o paciente conseguir parar de fumar definitivamente, através de consultas médicas com prescrição dos medicamentos apropriados, e sessões de terapia individuais ou em grupo. O paciente deve agendar as consultas com o pneumologista e a psicóloga do programa através dos números: (71) 3034-4595 ou 3203-2222.
O coordenador do Serviço de Medicina Respiratória do Cárdio Pulmonar, o pneumologista Manuel Ribeiro Neto, afirma que parar de fumar sozinho é difícil tanto pela dependência química quanto psicológica. “Estudos mostram que essa abordagem multidisciplinar é o método mais eficiente para os pacientes abandonarem o cigarro definitivamente”, disse o pneumologista.
O coordenador do Serviço de Cessação do Tabagismo, o pneumologista Marcel Albuquerque, complementa afirmando que isoladamente nenhum tratamento é eficaz. “Pacientes que optam por fazer a reposição de nicotina por conta própria muitas vezes não têm o resultado esperado em longo prazo, pois a dependência maior pode ser a psicológica, por exemplo. É preciso o acompanhamento médico e psicológico para se livrar da dependência com êxito”, orienta.
Benefícios
O especialista destaca que o programa oferecido pelo Cárdio Pulmonar foi criado seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, que, através do Instituto Nacional do Câncer (Inca), desenvolve as ações que compõem o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).
Após abandonar o vício, de acordo com o médico, o paciente verá gradativamente os benefícios. “Em dez anos, o risco cardiovascular do ex-fumante fica igual ao de quem nunca fumou, mas, a cada período abstêmio, o paciente vai conquistando uma melhoria na saúde”, explica. Nos primeiros dois meses, o risco de ataque cardíaco começa a diminuir e a função pulmonar melhora. Em um ano, a probabilidade de adquirir doenças coronarianas cai pela metade. Em cinco anos, o risco de derrame é reduzido para o de um não fumante.
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