O paciente de acidente vascular cerebral (AVC) em fase aguda conta agora com uma nova unidade de terapia intensiva. Trata-se da Unidade de AVC, recém-inaugurada no Hospital Cárdio Pulmonar (HCP), sendo a primeira na rede privada da Bahia exclusiva para tratamento de AVC. Equipe multidisciplinar e especializada, estrutura integrada às demais unidades de terapia intensiva e adoção de protocolos internacionais estão entre os diferenciais.
A unidade passa a ser o centro da linha de cuidado de pacientes com AVC integrando emergência, neurorradiologia intervencionista, neurocirurgia e um moderno setor de radiologia. Com sete leitos, oferece cuidados multidisciplinares de padrão internacional, seguindo protocolos utilizados nos melhores centros de referência do mundo. Conta com equipe altamente especializada e é gerenciada pelos serviços de Neurologia e de Medicina Crítica, ambos com ênfase nas necessidades do paciente.
“As unidades de AVC têm a capacidade de beneficiar praticamente 100% dos pacientes admitidos e já atestaram, através dos inúmeros trabalhos científicos, a diminuição das taxas de morbimortalidade, redução do risco de progressão dos déficits neurológicos e de sequelas em longo prazo, além de menores taxas de reinternação”, enumera o neurologista Murilo Souza, coordenador da Neurologia do HCP.
O médico destaca a importância do trabalho especializado dos neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e enfermeiros, capacitados para atender o paciente de forma precisa e no menor espaço de tempo possível após a ocorrência do AVC, além de reforçar a importância dos protocolos de atendimento do Cárdio Pulmonar, desde a admissão do paciente.
“Cada minuto é precioso no atendimento ao paciente com AVC, desde a triagem ao tratamento neurointervencionista. Dois milhões de neurônios podem morrer por minuto na ocorrência do acidente vascular cerebral isquêmico. Por isso, o tempo é primordial quando se quer reduzir incapacidade e mesmo óbitos”, afirma.
O especialista diz ainda que “mais de 50% dos casos de AVC chegam ao hospital com duração de sintomas superior a seis horas, comprometendo toda a cadeia de tratamento e aumentando as chances de morte e de sequela neurológica”, enfatiza Murilo Souza.
Entre as intervenções possíveis na unidade de AVC destacam-se a monitoração de variáveis fisiológicas com especial atenção à pressão arterial, glicemia e progressão do déficit e piora neurológica.
As unidades de AVC, como diz Murilo Souza, demonstram, desde a década de 90, importantes benefícios no cuidado de pacientes com acidente vascular cerebral. “O nível de complexidade pode variar, mas, de forma geral, a unidade de AVC é descrita como uma área geograficamente definida, com equipe multidisciplinar especializada para atender às necessidades do paciente com AVC agudo”, explica.
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