O sucesso do tratamento do AVC depende muito do tempo, quanto mais cedo o paciente chega à emergência maior a chance de sucesso.
A cada hora perdida no AVC isquêmico o cérebro perde 120 milhões de neurônios. A partir da admissão temos 60 minutos para decidir sobre a utilização de trombolíticos ou realização de cateterismo para restabelecer a irrigação adequada do cérebro. Lembre, quanto mais precoce maior o beneficio.
Nos AVC hemorrágicos o controle rápido da pressão arterial e o tratamento eficaz dos aneurismas podem diminuir as sequelas. Nosso compromisso no Cárdio Pulmonar é tratar o paciente no menor tempo possível, prezando os conceitos de segurança e qualidade.
O Acidente Vascular Cerebral, popularmente conhecido como “derrame” é o resultado de uma lesão nos vasos que irrigam o cérebro levando a perda de função como a fala, força e sensibilidade de um lado do corpo ou desequilíbrio.
O AVC é a causa número 1 de incapacidade evitável em todo o mundo.
Uma em cada seis pessoas terá um AVC em sua vida.
15 milhões de pessoas sofrem um AVC a cada ano. 6 milhões deles não sobrevivem.
A cada seis segundos alguém morre de um acidente vascular cerebral, em todo o mundo.
É o mais comum (80%) causado pela obstrução dos vasos que irrigam o cérebro (trombose ou embolia).
Causado pela ruptura de um pequeno vaso dentro do cérebro ou de um aneurisma.
Hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade, sedentarismo e apnéia do sono são fatores de risco para AVC isquêmicos e hemorrágicos. Devem ser diagnosticados e tratados para a prevenção de novos AVC.
1A obstrução de artérias carótidas e vertebrais acarretam risco significativo de AVC;
2Fibrilação atrial é a principal arritmia associada a AVC isquêmico, os anticoagulantes são medicamentos eficazes para prevenção;
3Doença oclusiva de pequenos vasos é causada por hipertensão arterial.
Os principais sintomas de um AVC são:
Fraqueza, adormecimento ou paralisia da face, braço ou perna de um lado do corpo;
Alteração de visão: turvação ou perda da visão, especialmente de um olho; episódio de visão dupla; sensação de “sombra” sobre a linha da visão;
Dificuldade para falar ou entender o que os outros estão falando, mesmo que sejam as frases mais simples;
Tontura e desequilíbrio, falta de coordenação no andar;
Dor de cabeça súbita ou a pior dor de cabeça da vida.
É necessário acompanhamento com seu neurologista após o AVC, ele orientará o controle de seus fatores de risco, o uso de medicações para prevenção, tratamento de complicações e reabilitação.
Sua reabilitação começa no hospital e continua após a alta. Pergunte a seu médico o que será necessário fazer para alcançar a independência, pois em alguns casos poderá ser necessário o acompanhamento com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.