As alterações do colesterol ocorrem na grande maioria das vezes de forma assintomática, o que dá ainda mais importância à necessidade do rastreamento laboratorial de rotina. A orientação é do cardiologista do Hospital Cárdio Pulmonar, Gustavo Feitosa, no Dia de Combate ao Colesterol, 8 de agosto. Ele destaca que as alterações do colesterol constituem, ao lado do tabagismo, sedentarismo, hipertensão, diabetes e obesidade, fatores de risco modificáveis para formação de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos (aterosclerose).
O especialista aponta novidades nos resultados dos exames que facilitam o monitoramento do indicador. Nos últimos anos, percebeu-se que não há necessidade de jejum para a coleta do perfil lipídico, pois o colesterol total, o HDL e o LDL não sofrem influência do estado alimentar, facilitando a sua mensuração.
Outra modificação recente foi a forma de apresentação dos resultados de laboratório. Recentemente, passaram a ser apresentados valores de metas terapêuticas distintas para cada perfil de risco: baixo, intermediário, alto e muito alto. “Esse perfil diz respeito ao risco estimado de o paciente apresentar algum evento cardiovascular adverso, como infarto e derrame, por exemplo”, explica o médico.
“Esse risco é calculado pelo médico de acordo com dados clínicos do paciente. Isso significa que um mesmo valor de colesterol pode ser adequado para um paciente ou até mesmo muito indesejável para outro de acordo com o seu perfil de risco”, afirma o cardiologista.
Estilo de vida
O tratamento das dislipidemias através de mudanças do estilo de vida e de medicações, quando indicadas, constituem uma das mais eficientes ferramentas disponíveis para prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares.
“A decisão sobre o uso ou não de medicação para colesterol depende, sobretudo, do grau de alteração do exame, da estimativa de risco do paciente e do perfil clínico”, afirma Gustavo Feitosa.
ORIENTAÇÕES – As recomendações para a adoção de hábitos saudáveis de vida é universal e inclui:
1- Manter peso adequado (IMC < 25m/kg²)
2- Realizar atividade física regular orientada pelo médico (ideal de pelo menos 150 minutos semanais de atividade de moderada intensidade)
3- Cessação do tabagismo e redução da ingestão alcóolica
4- Dieta adequada – reduzir a ingestão de ácidos graxos trans e saturados.
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